sexta-feira, 23 de maio de 2008

Projeto Livre Ser !



• Em janeiro de 1994, estimou-se a ocorrência de 4,5 milhões de crianças vítimas de abuso e negligência no país (ABCAN).

• Estão em funcionamento em São Paulo 195 abrigos oferecendo um total de pouco mais de 3.408 vagas.
Em uma cidade como esta, que conta hoje com 10,9 milhões de habitantes, este número mostra-se irrisório (CMDCA/SP).

• Embora boa parte dos abrigos ofereça acompanha- mento social à família, apenas 14,1% realizam ações efetivas e conjuntas de reestruturação da família de origem (Unicef).

• No período de 1988 a 1990, registrou-se o atendimento de 6.056 casos de crianças vítimas de violência na capital de São Paulo. Destes, 64% eram casos de violência doméstica (SAC/SMSP).

• Segundo o IPEA (2003), os principais motivos para abrigamento são:
- pobreza extrema (24,1%),
- abandono pelos pais ou responsáveis (18,8%),
- violência doméstica (11,6%),
- pais ou responsáveis dependentes químicos (11,3%),
- vivência de rua (7,0%),
- morte dos pais ou responsáveis (5,2%),
- prisão dos pais ou responsáveis (3,5%),
- abuso sexual praticado por pais ou responsáveis (3,3%). • 16,4% corresponde à estimativa de crianças de 0 a 6 anos de idade que vivem em famílias com rendimento mensal familiar per capita de até ½ salário mínimo em 1999 (IBGE).

• Acidentes e agressões são a principal causa de morte de crianças de 1 a 6 anos no Brasil - respondem por quase um quarto dos óbitos (Unicef e OMS).

• A maior parte dos casos de violência contra a criança acontece no espaço em que ela costuma passar mais tempo: a casa (Unicef e IBGE).

• Entre as modalidades de violência doméstica às quais crianças e adolescentes de até 19 anos estão sujeitos, a negligência é a mais freqüentemente notificada: corres- pondeu a 40,2% em 2005 (Lacri e IP/USP).

• Entre as violências não fatais destacam-se, além da violência física, a negligência, os abusos sexuais e a violência psicológica, nesta ordem de incidência (OMS).

• A maior parte dos agressores faz parte da família. A mãe é quem mais agride fisicamente, seguida pelo pai e outros familiares. O pai é quem mais agride sexualmente, seguido de padrastos, outros familiares e vizinhos (OMS).

• Das 1.560 denúncias de abuso sexual recebidas entre 1997 e 2003, 18% das vítimas tinham menos de 8 anos (Abrapia/Disque Denúncia).





0 comentários: